
Que seca.
Vou fazer anos novamente. Não que haja algo de extraordinário nisso mas todos os anos se repete o mesmo ritual.
Na semanas anteriores ando numa excitação mais própria de uma gaiata, só para, assim que se aproxima a data, começar a entrar numa neura profunda...
Tolice, bem sei. No entanto é mais forte que eu.
Faço planos, tenho ideias, imagino prendas. Mas mesmo que tudo corra como pensei e desejei (o que está claro, é difícil), o dia propriamente dito é sempre de depressão.
Não ligo à idade, continuo a achar que tenho 8... vá lá 15 anos no máximo, e mesmo quem me conhece concorda que não aparento a minha idade. Nem de aspecto físico nem de mentalidade.
Contínuo a andar de calças de ganga e ténis, recuso maquilhagem e não tenho panela de pressão (o que choca deveras a minha mãe...).
Trepo árvores com o meu filho e adoro fazer as coisas mais improváveis como andar em cima de muros ou dar cambalhotas nos separadores da rua.
Não me apetece crescer. Mas nem é isso...
É uma questão de expectativas, penso eu.
Desde que me conheço que é assim. Não há pachorra, não me aturo, quero o divórcio!
Grunf!